Womb Twin - Portugal

Gémeos singulares são pessoas que partilharam parte da sua vida intra-uterina (na maioria das vezes apenas umas semanas) com um ou mais irmãos ou irmãs gémeos idênticos ou fraternos que não chegaram a nascer. O segredo mais bem guardado até hoje é que o pequeno embrião já tem consciência, já guarda memória.

HAVERÁ PESSOAS GÉMEAS NASCIDAS SINGULARES QUE SOFREM TODA A SUA VIDA, COMO CONSEQUÊNCIA DESSA PERDA DO SEU COMPANHEIRO INICIAL?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Apoio emocional a bebés meios-gémeos


Paula Diederichs, uma prestigiada terapeuta psico-corporal alemã que tem orientado em Portugal acções de formação para profissionais no Acompanhamento Psico-Corporal em situações de Crise a Grávidas e Bebés, (informações e pormenores da formação aqui),aplica nas consultas o seu método de Primeiros Socorros Emocionais, testado desde há 12 anos em Berlim, e noutras cidades alemãs.

Trata-se de um tipo de apoio emocional, uma terapia suave e breve para mulheres grávidas em qualquer fase, e bebés ou crianças até cerca dos dois anos, que procura reequilibrar a instabilidade presente na grávida ou na criança/mãe/pai, de modo a evitar o futuro agravamento dos sintomas, e prevenir distúrbios comportamentais.
Quer se trate de um filho já nascido ou ainda não, a operação de assistência é sempre conjunta à tríade mãe-filho-pai (ou filho-mãe ou filho-pai, no caso de só um ser educador) e inclui em simultâneo os aspectos relacional e corporal - a massagem e outras técnicas.
No decorrer deste trabalho a linguagem e expressão corporal dos bebés torna-se mais meiga e coordenada, e o seu contacto emocional com o mundo muda, expande-se. As mães e os pais ficam mais calmos, e mais seguros das suas capacidades para cuidarem dos filhos.
Em Portugal o grupo Crescer Com Colo reúne alguns dos terapeutas formados por Paula Diederichs e dá uma informação mais alargada acerca deste método.

Os bebés gémeos solitários também podem tirar partido deste trabalho. Segundo Paula Diederichs, que trabalha actualmente com um menino que perdeu a sua irmã no sexto mês de gravidez, “a criança também tem ali, assim como a mãe, a oportunidade de vivenciar os seus sentimentos em relação à irmã desaparecida e a toda a questão da perda.” Ele acaricia e beija a boneca que a mãe escolheu para o seu processo de luto, fazendo deste modo o seu próprio processo de individuação em relação à sua irmã gémea falecida. É um trabalho de cura através do acompanhamento do luto da díade filho/mãe em conjunto, mas também do luto de cada um individualmente.

Paula Diederichs trabalha a partir do coração ouvindo com atenção e respondendo com afecto e sabedoria. A sua atitude amorosa cria uma atmosfera de segurança e responsabilidade; transmite um grande respeito pelo sofrimento das pessoas que a procuram.

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