segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Não me deixes...
Finalmente consigo ver
que estás mesmo aqui ao meu lado
Eu não me pertenço
porque eu fui re-criado
Por favor não desistas de mim
eu preciso desesperadamente de Ti
Eu não sou (m)eu próprio
eu fui re-feito
Por favor não me deixes
eu preciso desesperadamente de Ti
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
"Eu é um outro"
Arthur Rimbaud, poeta francês do final do séc. XIX, chamado por Victor Hugo "o pequeno Shakespeare", escreveu a maior parte da sua obra entre os 15 e os 21 anos. Numa das sua cartas a Paul Demeny ele afirma: "Je est un autre", a propósito da definição de poeta. Também Fernando Pessoa, com todos os seus heterónimos nos descreve todos os outros que "ele era".
No seu poema "Mes petites amoureuses" (1871)(a tradução é minha, vale o que vale...) Rimbaud faz uma declaração de amor cheia de sadismo, ódio e mesmo repulsa para com aqueles seus amores que "tanto mal lhe fizeram"... e que nós poderíamos interpretar como os seus pequenos companheiros de início de vida que partiram contra sua vontade e o deixaram nesta agonia.
(ver aqui outro post sobre resentimento e raiva)
No seu poema "Mes petites amoureuses" (1871)(a tradução é minha, vale o que vale...) Rimbaud faz uma declaração de amor cheia de sadismo, ódio e mesmo repulsa para com aqueles seus amores que "tanto mal lhe fizeram"... e que nós poderíamos interpretar como os seus pequenos companheiros de início de vida que partiram contra sua vontade e o deixaram nesta agonia.
(ver aqui outro post sobre resentimento e raiva)
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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