Aquilo a que resistis, persiste. Isto porque, pela vossa continuada atenção nele de uma forma negativa, continuais a colocá-lo lá. Não podeis resistir a algo que não está lá. Quando resistis a algo, vós colocai-lo lá. Ao focardes a raiva ou energia de frustração nele estais, na verdade, a dar-lhe mais força.
(...)
Mudar não é resistência, mas alteração. Modificar não é resistir, mas antes continuar a Criação Pessoal. Resistência é o fim da criação. Mantém firmemente a anterior criação no lugar.
Em cada momento de dificuldade e desafio na vossa vida tendes uma escolha: oposição ou composição. Para repetir: podeis opor-vos ao que estais a experimentar ou compor o que haveis escolhido.
Compor o que haveis escolhido"
Neale Donald Walsch, Quando a vida parece contrária aqui
Eu quero libertar-me da dor da perda e viver a minha vida plenamente, como tenho o direito de viver, mas estou zangada, frustrada, resistindo a aceitar que eu sou também essa perda. Diz Donald Walsh que através dessa resistência, dessa rigidez, dessa tensão, eu coloco-me exatamente e persistentemente no mesmo lugar de sempre. O que diz este senhor é que fico presa no meu próprio enredo, repetindo o mesmo padrão vezes e vezes sem fim. Diz ele que não me safo...
E o que ele aponta como saída é a não-resistência, o abandono, o relaxamento, baseados na profunda confiança de que a vida é perfeita e que tudo é como deve ser.
O que ele aponta como saída é a possibilidade de, em vez de lutar para eliminar a tristeza e a confusão (p. ex.) que me caracterizam, eu as receber com tranquilidade, apenas compondo, isto é, alterando/modificando determinadas opções práticas, para então alcançar a vida plena que busco.
Composição em vez de oposição! não me soa nada mal...
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